quarta-feira, 31 de outubro de 2012

E a noite de ontem que foi a alegria e divertimento total... O grupo sem dúvida é do melhor.
Já tirei várias formações pós-laboral mas nunca encontrei formadora e colegas tão porreiros como estes.
A noite foi regada com muitas trocas de piadas e como consequência muitas risadas.
Voltamos dia 6 para nova formação e já combinamos dia 13 (que é quando todos podem estar presentes) fazer um magusto na sala de aula. Uns levam as castanhas, outros as panelas eléctricas para as assar, sumos etc.
Uma farra, já se está mesmo a ver! :)

terça-feira, 30 de outubro de 2012

E hoje termina mais um curso pós laboral "Tecnicas administrativas", muito sinceramente pouco aprendi, mas é sempre uma mais valia para o curriculum. Para comemorar hoje vamos todos às francezinhas.

Como o grupo é mesmo muito porreiro, vamos voltar todos em Novembro  com outro curso dentro da mesma área. Na minha opinião 99% só vai mesmo por causa do grupo e da formadora que é uma porreiraça... Mas prontos... Vale apena pelas conversas e trocas de ideias que existem nas aulas... :)

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A minha inscrição já esta feita...

Fim de semana bem passado...
Casa cheia de amigos para jantar e depois sair-mos todos para dançar...
Tão simples, mas tão bom!
A parte menos boa foi termos todos chegado à conclusão que estamos uns grandes pés de chumbo... Quem nos viu e quem nos vê... :)
Nós que nos conhecemos todos na dança, que andamos vários anos em danças de salão/latinas, mas que já desistimos à uns 2 anos (eu e o maridão, os outros já passou mais tempo).
Mas resumindo, uma desgraça! Deu para dar umas valentes gargalhadas e algumas pisadelas... É da praxe... Não podia faltar! :)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

"Porque é que é tão fácil esquecermos-nos de lembrar 
e tão difícil lembrarmos-nos de esquecer?" 
by Alminhas
Ontem passei o o dia a decidir se este mês tomava mais uma dose de "porcaria", para alcançar o tão desejado objectivo. Pensei... Pensei... Conversei com o marido e chegamos à conclusão que este mês não tomava.
O medicamento não me parece que esteja a fazer grande coisa e provoca-me algum mau estar, mau humor, o corpo muito alterado, já para não falar que engordei um bom bocado desde que comecei a tomar os comprimidinhos.
No fim do mês que vem, tenho uma consulta com uma nova médica da especialidade e vou ver o que ela diz.
Este mês vou tentar meter "férias" deste assunto...

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

"CARTA DE UMA MULHER (INFÉRTIL) AO MUNDO

Para ajudar a clarificar o pouco conhecimento que existe sobre a infertilidade coloco aqui um texto sobre o assunto:
"CARTA DE UMA MULHER (INFÉRTIL) AO MUNDO
Ela sabe que a amas e queres que seja feliz. Sabe que gostavas que ela voltasse a ser a mesma de antes. Mas ultimamente ela parece-te ansiosa, deprimida e obcecada com a ideia de ter um bebé. Provavelmente é difícil entenderes por que ficar grávida é tão importante e parece ocupar cada segundo da sua vida. Ela espera que depois de leres este pequeno texto, escrito por psicólogos com experiência, entendas um pouco melhor a dor que ela está a sentir. Podes também ficar a saber melhor como ajudar.
Alguns efeitos da infertilidade
Pode ser surpresa, mas 1 em cada 6 mulheres que querem ter um bebé não o consegue. Há muitas razões para isso: bloqueio das trompas de Falópio, mau funcionamento ovárico, desiquilíbrios hormonais, exposição a substâncias tóxicas, baixa quantidade de espermatozóides do marido, entre muitas outras causas. E ainda por cima, quando uma mulher chega aos 35 anos de idade, torna-se mais difícil engravidar, principalmente porque muitos dos óvulos que produz são de baixa qualidade.
Todas estas barreiras para engravidar são físicas ou fisiológicas, não são portanto barreiras psicológicas. As trompas não se bloqueiam porque a mulher está "muito ansiosa" para engravidar. Quando existem anticorpos na mulher que matam o esperma do marido, por exemplo, eles não desaparecem se a mulher relaxar. E um homem também não pode fazer com que o seu esperma se mova mais depressa apenas com uma atitude optimista.
Sobre conselhos "bem intencionados"
Quando alguém de quem gostamos tem um problema, é natural tentarmos ajudar. Se não houver nada de específico que possamos fazer, tentamos pelo menos dar um conselho. Muitas vezes utilizamos as nossas experiências pessoais ou casos que envolvam outras pessoas que conhecemos: recordas-te de uma amiga que tinha problemas para ficar grávida e que essa amiga conseguiu só porque foi com o marido de férias para uma ilha tropical. Por isso achas que faz sentido sugerir-lhe para meter também férias com o marido…
Ela aprecia o teu conselho, mas a sugestão não lhe serve de grande coisa, porque o problema tem uma origem física. Pior ainda: a tua sugestão deixa-a mais magoada. Muito provavelmente já outras pessoas lhe disseram isso imensas vezes. Imagina como é frustrante ela ter de ouvir que outros casais engravidaram "magicamente" durante umas férias, simplesmente fazendo amor. Repara que ela está no meio de tratamentos de fertilidade. Nestas circunstâncias, fazer amor e conceber um filho não são coisas muito relacionadas uma com a outra. Nem imaginas quanto é difícil estar a tentar conseguir um bebé e quanto é desanimador sentir que no final de cada mês se voltou a falhar.
O teu conselho bem-intencionado é um esforço para transformares um problema extremamente complicado num problema demasiadamente simplificado. Ao simplificares o problema desta maneira, retiras importância ao que ela sente, menosprezando as suas emoções. E ela sente-se obviamente aborrecida e chateada contigo nestas circunstâncias.
A verdade é que não há nada de concreto que possas fazer para a ajudar. A melhor ajuda que podes dar é a tua compreensão e apoio. É mais fácil apoiá-la se souberes como pode ser devastadora a incapacidade de ter um bebé.
Por que pode ser tão devastador não ter um bebé?
As mulheres são geralmente educadas na expectativa de um dia terem um bebé. Muitas vezes imaginaram ser mães desde que em miúdas brincaram com as bonecas ou desde que começaram a obervar no mundo à sua volta a relação próxima entre "ser mulher" e "ser mãe". Quando ela pensa que não pode ter um bebé, pode sentir-se como uma mulher "defeituosa", a quem falta a capacidade de gerar e de ter filhos.
Por vezes, não ter um bebé é um factor de vida ou de morte. Na Bíblia, por exemplo, Raquel era estéril e disse a Jacob "Dai-me filhos ou morrerei..." (Génesis, 30). Comentando esta afirmação, alguém disse que “não ter filhos é como morrer aos poucos”. E isto sucede porque ter filhos é uma das formas de escaparmos à morte; é um modo de não termos medo da morte.
São tão poderosos os sentimentos relacionados com a infertilidade, que a pessoa pode sentir-se a morrer, ou mesmo querer morrer. E por enquanto ela nem sequer tem a certeza de que vai conseguir ter um bebé.
O que oferece a medicina moderna à mulher infértil?
Na década passada a medicina reprodutiva fez grandes avanços. O uso de certos medicamentos pode aumentar o número e o tamanho dos óvulos que a mulher produz, aumentando muito as oportunidades de fertilização. Na técnica de fertilização in vitro (FIV) extraiem-se os óvulos da mulher e junta-se com o esperma do homem, num "tubo de ensaio", fazendo-se assim a fertilização no laboratório. O embrião é colocado depois no útero da mulher. Mas existem muitas outras técnicas de reprodução assistida.
Apesar das esperanças que estas técnicas oferecem, são um "osso difícil de roer". Alguns procedimentos de alta tecnologia só existem em certas clínicas e isso pode obrigá-la a viajar grandes distâncias. Quando o tratamento está disponível por perto, ela tem de suportar as visitas regulares ao médico, aplicar injecções diariamente, compatibilizar o trabalho e a vida social com esses procedimentos e ainda gastar consideráveis somas de dinheiro. Tudo isto é acompanhado por uma série de exames embaraçosos e muitas vezes dolorosos.
A infertilidade é uma condição médica muito pessoal, que ela pode não estar em condições dar a conhecer no emprego ou de partilhar com o seu patrão. Por isso às vezes inventa desculpas cada vez que o tratamento coincide com o horário de trabalho.
Depois de cada esforço médico para engravidar, ela tem ainda de aguentar a espera, sempre salpicada por ondas de optimismo e de pessimismo. É uma verdadeira montanha russa emocional. Não sabe se os peitos inchados são um sinal de gravidez ou um efeito secundário dos medicamentos de infertilidade. Se vê uma mancha de sangue na roupa interior, não sabe se é o embrião a implantar-se ou se é o período que está a começar. Se não engravida depois de uma tentativa “in vitro”, pode sentir que o desejo de um bebé morreu mais um pouco.
Ela tenta viver com este tumulto emocional. Se a convidam para uma festa de boas vindas ao bebé de uma amiga, se a convidam para um baptizado, se sabe que uma amiga ou colega está grávida, se um dia lê uma história de um recém nascido abandonado, podes imaginar a angústia e a raiva que ela sente com as injustiças da vida! Porque a infertilidade penetra em quase todas as facetas da vida, porque surpreende que ela esteja obcecada em chegar à meta?
Ela pergunta-se a cada mês se será desta vez. E acaba por não ser, pergunta-se se tem energia para tentar de novo. Poderá pagar outro tratamento? Quanto tempo continuará o marido a apoiá-la? Será obrigada a abandonar o seu sonho?
Por todas estas razões, quando falares com ela, tenta sentir empatia com as dificuldades que atravessam a sua cabeça e o seu copração. Ela sabe que te preocupas com ela, e pode necessitar de falar contigo sobre oue está a viver. Mas ela sabe que não há nada que possas fazer ou dizer para a ajudar a engravidar. Ela tem medo que lhe faças uma sugestão que cause ainda mais desespero.
Que podes fazer por ela?
Podes apoiá-la e não criticares nenhum dos passos que ela esteja a dar para se proteger de um trauma emocional. O medo, o silêncio e a fuga podem ser apenas uma forma de ela se preservar a si própria de mais sofrimento. Podes dizer-lhe algo como: "Estou preocupado contigo. Agora que li este folheto, tenho finalmente uma ideia de como isto é difícil para ti. Gostava muito de te poder ajudar. Estou aqui para te ouvir e chorar contigo, se sentires vontade de chorar. Estou aqui para te animar quando te sentires sem esperança. Podes falar comigo. Eu vou estar contigo a partir de agora”.
Lembra-te que ela está perturbada e muito angustiada. Escuta-a, mas não a julgues. Não tornes pequenos os seus sentimentos. Não tentes querer fazer ver que tudo está bem. Não lhe vendas fatalismo com declarações como "O que tiver que ser será". Se esse fosse o caso, que sentido fariam os tratamentos de reprodução assistida? Saberes e quereres ouvi-la seriam já uma ajuda muito grande. As mulheres com problemas de infertilidade sentem-se à parte, diferentes das outras pessoas. A tua capacidade de ouvir e de apoiar ajuda-a a lidar com toda a tensão que está a viver. A infertilidade é uma das situações mais difíceis que ela teve de enfrentar na vida.
Exemplos de situações problemáticas
Tal como um quarto desarrumado pode ser um lugar cheio de obstáculos no caminho de uma pessoa cega, a vida quotidiana pode também estar cheia de dificuldades para uma mulher infértil. Estas dificuldades não existem para as mulheres que têm filhos facilmente.
Imagina que ela vai a casa de uma cunhada para uma reunião familiar. Uma prima está a dar de mamar ao bebé; os homens estão a ver um jogo de futebol e as outras mulheres falam sobre os filhos. Ela sente-se excluída e distante.
O dia de Natal e a passagem de ano são exemplos de outras festas particularmente difíceis para ela. Nestas ocasiões ela recorda o que pensou o ano anterior: “Para o ano vou ter o meu bebé e vou trazê-lo aqui para junto da minha família.”
Cada uma destas festas representa uma complicação para quem não pode ser mãe. No dia se São Valentim pode recordar o namoro, o amor, o casamento e a família que ela sonhou formar. O mesmo para o dia da mãe e o dia do pai. São dificuldades umas atrás das outras.
Actividades simples como caminhar na rua ou ir ás compras a um centro comercial são também saídas com surpresas a qualquer momento. Ver as outras mulheres a empurrar os carrinhos de bebé é algo que pode doer. Quando ela vê televisão é bombardeada por publicidade de artigos de bebé a toda a hora.
Num jantar alguém pergunta há quanto tempo é casada e se já tem filhos. Nestas ocasiões sente vontade de sair a correr, mas não pode. Se ela falar sobre a sua infertilidade é provável que oiça um dos tais conselhos bem intencionados: "Relaxa, não te preocupes, quando menos esperares...", ou ainda "Tens sorte. Eu estou farta dos meus filhos, gostaria de ter a tua liberdade". Estes são comentários típicos que fazem com que ela tenha vontade de esconder-se debaixo da mesa.
Refugiar-se no trabalho e na carreira profissional nem sempre é possível. Ver cada mês que o sonho não se cumpre, pode consumir energias para avançar na carreira. E à volta as outras colegas de trabalho vão ficando todas grávidas.
Resumindo
Por não estar a conseguir ter filhos, a vida é stressante para ela. Ela está a fazer o melhor que pode para sobreviver a este problema. Por favor, entende: às vezes ela está deprimida, outras está ansiosa, física e emocionalmente exausta. Ela não é agora tal como a conhecias; provavelmente nem vai querer fazer as coisas que antes fazia ou desejava fazer.
Ela não tem ideia de quando e como o problema será resolvido. Ou sequer se será resolvido. Poderá ter êxito, optar pela adopção ou ter de assumir uma vida sem filhos. Por enquanto ela ainda não sabe o que vai acontecer. Tem que levar as coisas dia a dia. Só não sabe porque tem de passar por isto tudo. De uma coisa está certa: vive com uma angústia tremenda todos os dias.
Por favor, olha por ela. Ela precisa e deseja que o faças."
Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer...

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Lí à pouco pela primeira vez o blog "Imensidão dos dias" ao qual tem lá um post com alguns meses em que diz assim:

Mais um mês a tomar hormonas. Mais um mês em que a resposta foi negativa. Mais um mês de um sonho desfeito. Mas mais um mês em que se renovam as esperanças. Pode ser contraditório o que aqui escrevo mas é assim que me sinto: triste mas ao mesmo tempo acredito. E é nesse acreditar que eu me agarro nestes dias em que fico no meu mundo à aguardar que as nuvens passem.

Hoje sinto-me exactamente assim... Mais um mês a tomar "porcaria" e sem provocar o grande objectivo.
Mas hoje até não me sinto tao triste como de costume... Acho que me começo habituar-me...

Ah a menina em questão está agora grávida... Fico feliz por ela... :)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Ontem mesmo antesde ir dormir recebi uma noticia que me tirou o sono por completo.
Uma rapariga que à uns anos tinha andado comigo na dança, que com o decorrer do tempo fez parte do nosso grupinho das saídas à noite...
Faleceu no fim de semana de cancro na mama... 42 anos, 2 filhos que viviam com ela ( o pai estava separado já à muitos anos dela e nunca quis saber grande coisa deles).
Bem já avisei os outros e estamos de coração partido... Tão nova...

terça-feira, 9 de outubro de 2012

E ontem que preparei-me toda para uma noite romantica com o maridinho e ele ao chegar a casa e ver tudo isso, a pergunta foi:
- Então, diz lá o que estragas-te hoje cá em casa?
Este meu marido é um amor, aos olhos deles cá em casa sou eu a culpada de tudo o que se estraga, e ele como macho que é, acha que é o maior a consertar tudo... :)
E hoje que acordei com um enjoo daqueles. Tenho o estômago às voltas.  Bem gostava que isso fosse o tão esperado significado, mas não me parece... Acho que o leite creme que comi ontem à gulosa deve ser o responsável deste mau estar... É bem feita! :)

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Oláaa não morri nem nada de mau me aconteceu. Simplesmente não tem surgido vontade de escrever. Continuo a ler-vos todos os dias, mas só isso.

Hoje foi dia de vindimar na casa dos papás... Este ano as uvas foram poucas e muito fracas. É bom porque foi tudo rápido, por outro lado é mau porque os meus pais tiveram trabalho a tratar e pouco vinho vão ter. Para mim que não bebo nem pinga nem me aquece, nem arrefece.
Amanhã para compensar o dia de hoje vamos passear com os papás. O meu pai está sempre a dizer que quer andar na máquina nova, amanhã vamos dar um passeio grande para o calar... :)
Bem minha gente bom fim de semana prolongado... Aproveitem muito que eu vou fazer o mesmo... :) Fuiiiii...